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quarta-feira, 8 de abril de 2009

O jornalismo contemporâneo e a sociedade

O jornalismo moderno é caracterizado pela ampliação da vida urbana, a formulação de um público leitor, o que cria um público cada vez mais exigente. Entre outras características estão também a periodicidade-tempo, atualidade-tempo e a universalidade (espaço e tempo).
O jornalismo contemporâneo a cada dia que passa, amplia a maneira de transmitir informações dos mais diferentes interesses da comunidade.
Há a chamada "crise do jornalismo contemporâneo" que aponta que todas as formas de mídia publicam ou veiculam o que "vende" ou é "mais polêmico" e não o que é de real interesse de seu público.
Hoje em dia, tendo a tecnologia como aliada, a disseminação de qualquer informação ficou muito mais fácil, à partir da internet todo mundo pode dizer, escrever o que bem entende, porém isso não significa que todos sejam jornalistas. Para legitimar, dar sentido e organizar as informações para a sociedade é necessário jornalistas éticos e bem formados.
Enfim, o jornalismo contemporâneo com sua grande abrangência consegue responder às necessidades de conhecimento da sociedade, que ora se mostra muito limitada, ora se mostra exigente demais.

Numa breve análise sobre o conceito de opinião pública como norte da informação, usaremos como exemplo o ritmo com que as matérias de grandes mídias são exibidas nos noticiários televisivos do horário nobre da noite. Esses programas jornalísticos, que têm como objetivo resumir os principais assuntos do dia, precisam ser dinâmicos na apresentação dos temas. Desta forma, a atenção do telespectador passa do assunto sobre segurança nacional para o último escândalo envolvendo alguma celebridade. De modo geral, assim, como se “dançássemos conforme a música” realmente, fica difícil formar uma opinião a respeito de fatos e muito mais fácil emprestá-la, pronta para o consumo. A opinião pública perde, não raro, seu “palco” de debates ocupando o lugar de “expectador” e a informação ganha outros norteadores.

Sugestão de Leitura: SASTRE, Angelo. Observatório da Imprensa. JORNALISMO CONTEMPORÂNEO O que fazer contra a crise de identidade.


terça-feira, 7 de abril de 2009

Jornalismo Através Dos Séculos

A história do que entendemos por jornalismo começa a partir do século XV, em um contexto mais do que favorável, o surgimento de meios de comunicação em massa era inevitável. O renascimento cultural, a reforma religiosa e o despontar do capitalismo atual faziam os Estados Modernos borbulharem notícias. A evolução tipográfica e o surgimento das primeiras gazetas periódicas (jornais diários de informação) foram fatos que marcaram a trajetória do jornalismo entre os séculos XVI ao XVIII

A partir do século XVIII, a produção dos jornais sofreu uma mudança radical graças à revolução industrial, adquiriu um caráter mais comercial, com produções em grande escala, reflexo do iníco do capitalismo de fato como conhecemos hoje. Houve participação ativa da imprensa na Revolução Francesa, nas Guerras Napolêonicas e na ascenção da burguesia ao poder, no lugar da nobreza. Destaque para o jornal “L'Ami du Peuple” escrito por Jean-Paul Marat durante a revolução francesa, conhecido por ter participação essencial nas revoltas e brilhante visão política, livre de interesses.

No século XIX, houve o surgimento de ferramentas para se produzir jornais impressos diários, graças a evolução dos meios de comunicação impressa. Despontava também a procura de notícias sensasionalistas, no interesse de aumentar ainda mais as tiragens dos jornais que tiveram nesse século sua época áurea. O fato, de fato virou mercadoria. Cada dia mais, à partir da fase industrial, a informação tinha um preço. Seguindo essa tendência, surgiram as Agências de Notícias, que produzem até hoje a informação e as vendem para grandes jornais. Com a produção industrial de jornais, foi natural a criação de um modelo para notícias enlatadas, conhecido como Lide, que tinha como principal função a objetividade e a imparcialidade nas notícias.

Já o jornalismo do século XX foi marcado pelo avanço do jornalismo no rádio, que teve participação crucial na primeira guerra mundial, sendo usado largamente pelo governo estadunidense principalmente, para implantar o sentimento de patriotismo em sua população. Notória participação da imprensa na Grande Depressão e na manipulação da população durante a Guerra Fria.

Jornalismo Pós-Industrial, essa é a descrição do jornalismo do século XXI.

Com o surgimento de tecnologias nunca antes imaginadas, a imprensa atingiu o limite da instantaniedade, colocando fim ao problema da distância. Hoje, vivemos em uma aldeia global, graças a internet e ao seu alcance mundial. Há formas alternativas de jornalismos, como blogs, twitter e micro-empresas que nunca seriam possíveis há alguns anos. A essa altura, com tamanha tecnologia a disposição da informação, é quase imposssível prever a próxima tendência jornalística do século seguinte.


sábado, 4 de abril de 2009

Protesto em Brasília para a continuidade da exigência do diploma de jornalismo



Vários alunos de jornalismo de diferentes universidades se reuniram no dia 1º de abril de 2009 em frente ao Superior Tribunal Federal, em Brasília, para protestar contra a iniciativa do Ministro Gilmar Mendes em defender a não obrigatoriedade do diploma para a profissão de Jornalismo.
Liderados pela UNIMEP, com gritos e instrumentos musicais, os alunos protestaram pacificamente, pedindo para que não aplicassem esse ‘golpe’ na profissão que eles escolheram.
Com gritos como "Ô seu ministro, preste atenção, muito respeito com a nossa profissão", os alunos conseguiram uma visibilidade além de mostrar para quem estava dentro daquele prédio que o jornalismo merece ser feito com qualidade e ética e isso será mais fácil se o diploma for obrigatório. No entando após dois votos pela extinção da Lei de Imprensa, STF adia julgamento para o dia 15.




Em uma recente entrevista com uma das editoras do Jornal de Piracicaba, Elieni Destro, ela diz que é indispensável o diploma para o jornalista, pois é fundamental que ele conheça aquilo que escolheu para a sua vida profissional.
Afinal quando somos questionados sobre a nossa profissão respondemos sem hesitar: Sou Jornalista, e "ser" uma profissão é muito mais do que fazê-la bem, é sentí-la, vivê-la e principalmente conhecê-la como ninguém; o amador desconhe essas três condições básicas para se afirmar como alguém

Imagens: Lucas Fontes