A história do que entendemos por jornalismo começa a partir do século XV, em um contexto mais do que favorável, o surgimento de meios de comunicação em massa era inevitável. O renascimento cultural, a reforma religiosa e o despontar do capitalismo atual faziam os Estados Modernos borbulharem notícias. A evolução tipográfica e o surgimento das primeiras gazetas periódicas (jornais diários de informação) foram fatos que marcaram a trajetória do jornalismo entre os séculos XVI ao XVIII
A partir do século XVIII, a produção dos jornais sofreu uma mudança radical graças à revolução industrial, adquiriu um caráter mais comercial, com produções em grande escala, reflexo do iníco do capitalismo de fato como conhecemos hoje. Houve participação ativa da imprensa na Revolução Francesa, nas Guerras Napolêonicas e na ascenção da burguesia ao poder, no lugar da nobreza. Destaque para o jornal “L'Ami du Peuple” escrito por Jean-Paul Marat durante a revolução francesa, conhecido por ter participação essencial nas revoltas e brilhante visão política, livre de interesses.
No século XIX, houve o surgimento de ferramentas para se produzir jornais impressos diários, graças a evolução dos meios de comunicação impressa. Despontava também a procura de notícias sensasionalistas, no interesse de aumentar ainda mais as tiragens dos jornais que tiveram nesse século sua época áurea. O fato, de fato virou mercadoria. Cada dia mais, à partir da fase industrial, a informação tinha um preço. Seguindo essa tendência, surgiram as Agências de Notícias, que produzem até hoje a informação e as vendem para grandes jornais. Com a produção industrial de jornais, foi natural a criação de um modelo para notícias enlatadas, conhecido como Lide, que tinha como principal função a objetividade e a imparcialidade nas notícias.
Já o jornalismo do século XX foi marcado pelo avanço do jornalismo no rádio, que teve participação crucial na primeira guerra mundial, sendo usado largamente pelo governo estadunidense principalmente, para implantar o sentimento de patriotismo em sua população. Notória participação da imprensa na Grande Depressão e na manipulação da população durante a Guerra Fria.
Jornalismo Pós-Industrial, essa é a descrição do jornalismo do século XXI.
Com o surgimento de tecnologias nunca antes imaginadas, a imprensa atingiu o limite da instantaniedade, colocando fim ao problema da distância. Hoje, vivemos em uma aldeia global, graças a internet e ao seu alcance mundial. Há formas alternativas de jornalismos, como blogs, twitter e micro-empresas que nunca seriam possíveis há alguns anos. A essa altura, com tamanha tecnologia a disposição da informação, é quase imposssível prever a próxima tendência jornalística do século seguinte.
terça-feira, 7 de abril de 2009
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